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Funcionários terceirizados de Feira de Santana enfrentaram atrasos salariais e incertezas sobre o 13º salário.

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

A ansiedade e a revolta tomam conta dos funcionários terceirizados da prefeitura de Feira de Santana, especialmente os vinculados à Fundação ADM, empresa responsável por terceirizar parte dos serviços do município. Com os salários atrasados e a aproximação das festividades de fim de ano, o temor sobre o pagamento do décimo terceiro salário também se intensifica.

A transição de governo, com José Ronaldo, do União Brasil, assumindo em 2025, parece que herdará a prática dos atrasos de salários dos trabalhadores. A situação atual levanta uma questão inquietante: será que o novo prefeito entrará em seu mandato já com uma dívida em relação aos terceirizados?

Para os trabalhadores, o atraso é um cenário recorrente e angustiante. “Até hoje, o salário não saiu, e está chegando a hora do pagamento do décimo terceiro. Se não recebemos os valores mensais, o que esperar do décimo?”, desabafa uma função afetada.

Além da incerteza com o pagamento, o fato de a Fundação ADM não arcar com juros sobre o valor em atraso gera ainda mais insatisfação. “A Fundação não paga juros, mas está atrasando o salário novamente. O que vai ser de nós? Será que Zé Ronaldo já vai assumir nos devendo o salário e o décimo?”, questiona outra funcionária.

“A empresa só informa que não tem previsão e não sabe de onde vai tirar dinheiro para pagar!”, revela outro servidor.

O atual prefeito, Colbert Martins, que tem apenas 50 dias restantes no mandato, não se pronunciou sobre a situação, o que aumenta a apreensão. A falta de respostas efetivas e a proximidade do final do ano deixa os terceirizados em estado de alerta, temendo que o período festivo seja marcado pela incerteza e por dificuldades financeiras já costumeira na gestão de Colbert.

A situação dos terceirizados da Fundação ADM é mais uma demonstração de como a instabilidade nos pagamentos impacta diretamente a vida de trabalhadores que dependem de suas atualizações para manter suas famílias e se organizarem para o fim do ano. Fica o apelo: a dignidade do trabalhador precisa ser respeitada, e os novos gestores têm o desafio de reverter essa realidade angustiante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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