Em meio aos milhares de apoiadores que desenvolveram para a campanha vitoriosa do prefeito José Ronaldo (União Brasil) e do vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB), há um nome que merece destaque especial pelo comprometimento incansável e pela influência estratégica: Cristovaldo de Jesus. Ele, que com sua persistência e estilo peculiar, foi capaz de transformar cada obstáculo em uma oportunidade, mesmo que muitos o vissem apenas como “louco”. No silêncio das redes sociais, com uma brincadeira aqui e outra ali, Cristovaldo minava adversários sem alarme, mas com impacto decisivo no resultado final.
Cristovaldo desempenhou o papel de articulador discreto, conquistando lideranças e estabelecendo pontes que tornaram o grupo de Zé Ronaldo mais robusto. Como quem “vem pelas beiradas”, cada dia ele trazia novos aliados e líderes de diferentes regiões, tornando-se vital para atrair pré-candidatos ao vereador, mesmo aqueles diretamente alinhados com a oposição. Foi essa dedicação silenciosa que possibilitou a adesão de diversas lideranças, afastando-as de partidos adversários e aproximando-as de Ronaldo e Pablo.
E, ao contrário de muitos que buscavam visibilidade para si, Cristovaldo trabalhou com desprendimento. Não dedicou sua energia a uma candidatura específica de vereador, mas sim ao fortalecimento de todos os que acreditaram em seu propósito. Com isso, várias lideranças optaram por não disputar uma vaga na oposição, em vez disso, uniram-se ao projeto que ele defendeu.
Passada a euforia das urnas, começam as especulações sobre os nomes que irão compor o novo governo, ocupando posições de destaque e prestígio. Mas, e aqueles “soldados invisíveis” que dia e noite trabalharam para garantir o resultado, buscando apoios, enfrentando a resistência e conquistando votos? Aqueles que, como Cristovaldo, se dedicaram de forma incansável e se tornaram essenciais para o sucesso da campanha?
A atuação insistente de Cristovaldo foi lembrada e comentada entre os apoiadores, mas agora resta a pergunta: ele será reconhecido? Em sua posição atual, Cristovaldo ocupa uma cargo simples, o de DA 6, com um salário mínimo. Depois de tanto comprometimento, será que ele também será recompensado pelo seu árduo trabalho? Ou, como tantas “formigas operárias” da política, terá o esforço esquecido enquanto outros assumem as cargos mais elevados?
Cristovaldo de Jesus é o símbolo daqueles que acreditam e que trabalham, mesmo sem garantias. Ele foi o “grão de areia” que fortaleceu um projeto maior e, com paciência e persistência, provou que mesmo uma “formiguinha” pode fazer a diferença no cenário político. Que sua história inspire o reconhecimento e que outros “Cristovaldo” não sejam deixados para trás, mas tenham seu valor devidamente reconhecido.