A edição extraordinária do Diário Oficial de Feira de Santana, publicada em pleno domingo (08), pegou a sociedade de surpresa. O prefeito Colbert Martins anunciou a exoneração de Carlos Rodolfo Suzarte Ferreira Júnior, até então diretor do Departamento de Transportes Públicos da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito. O caráter isolado e urgente da publicação levanta questionamentos sobre o que motivou essa decisão repentina.
Em meio a um cenário político tenso, onde cada ação do prefeito Colbert é minuciosamente observada por aliados e opositores, a demissão de Carlos Rodolfo ganha ares de mistério. A ausência de justificativas públicas claras para a queda do diretor acendeu um alerta entre os analistas políticos e a população. A decisão, que veio através do seguinte edital:
RESOLVE exonerar CARLOS RODOLFO SUZARTE FERREIRA JUNIOR, do cargo de Diretor do Departamento de Transportes Públicos, da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, símbolo DA-1, deixou muitos se perguntando: por que agora e por que de maneira tão reservada?
OS BASTIDORES POLÍTICOS EM JOGO
O cenário fica ainda mais intrigante quando consideramos o delicado momento político que vive a cidade. Colbert Martins, principal apoiador do ex-prefeito José Ronaldo, se vê sob constante fiscalização, já que suas ações influenciam diretamente na construção de alianças para as eleições futuras. O afastamento de Carlos Rodolfo, aliado de longa data e figura central na gestão de transportes, pode indicar uma reconfiguração estratégica nos bastidores.
Entre especulações de insatisfações internas e possíveis divergências políticas, a verdade é que a exoneração, isolada e em uma edição extraordinária, deixou um clima de desconfiança. Estaria o prefeito Colbert Martins se preparando para um movimento maior? Ou esta foi apenas mais uma peça do complexo tabuleiro político local?
A SOCIEDADE QUER RESPOSTAS
A decisão de exonerar Carlos Rodolfo em um domingo sugere que algo de urgente ou delicado estava em curso. Agora, a sociedade de Feira de Santana aguarda explicações. Afinal, o transporte público é uma área sensível e fundamental para a população, e a saída de um diretor sem aviso prévio é um evento que não pode ser ignorado.
A pergunta que fica no ar é: o que realmente motivou essa exoneração? E quais serão as próximas jogadas no tabuleiro político de Feira de Santana?
