Vereador Sílvio Dias se solidariza com prefeito Colbert Martins após vaias na Convenção de Zé Ronaldo

A recente convenção dos Democratas, realizada na terça-feira (03), que confirmou a candidatura do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, não foi apenas um marco político, mas também um palco de tensão e descontentamento. O atual prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, foi alvo de vaias durante o evento, uma situação que não passou despercebida e gerou uma reação significativa na Câmara Municipal.

O vereador Sílvio Dias, do Partido dos Trabalhadores (PT), usou seu tempo de liderança para manifestar solidariedade ao prefeito Colbert Martins. Em seu discurso, Dias expressou preocupação com a falta de apoio que Colbert recebeu de seus aliados políticos durante a convenção. Ele fez uma comparação com um evento anterior em que o prefeito também havia sido vaiado, mas foi defendido pelo presidente Lula, que interveio para garantir que Colbert pudesse se pronunciar sem interrupções.

“Estou profundamente preocupado porque vejo que a bancada governista, a bancada do prefeito, não o defendeu da humilhação que passou na convenção do candidato de seu grupo”, declarou Dias. Ele continuou, destacando a diferença de postura: “Quando Colbert foi vaiado no evento onde o presidente Lula estava presente, o presidente pegou o microfone e defendeu o prefeito, pedindo respeito. No evento de José Ronaldo, seu aliado político, Colbert foi vaiado e quase não conseguiu falar. O pior é que Zé Ronaldo assistiu a tudo calado e não teve a iniciativa de defender seu parceiro político.”

O vereador também criticou a falta de ação dos demais vereadores em relação à situação, ressaltando sua solidariedade ao prefeito. “Os vereadores também não falam nada para defender o prefeito da humilhação que ele passou, mas eu sou solidário a ele, pois não merecia passar por essa situação dentro do seu grupo, sendo vaiado por aqueles que ele mantém em seu governo”, concluiu Sílvio Dias.

O episódio ressalta as tensões políticas internas e o papel dos aliados em situações de crise, refletindo a complexidade das relações entre os membros do mesmo grupo político.