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Mecanismos de proteção animal, já aprovados na Câmara, ainda aguardam implementação da Prefeitura

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Apesar de aprovados pelo Poder Legislativo, alguns mecanismos voltados ao cuidado com a vida dos animais, estão prejudicados em seu funcionamento ou ainda não foram implementados pela Prefeitura de Feira de Santana. O Conselho Municipal e o respectivo Fundo de Proteção Animal são alguns exemplos, conforme alerta feito pelo vereador Pedro Américo (Cidadania) esta semana na Câmara. Diante de recentes ocorrências relativas a maus-tratos contra animais no Município, o parlamentar cobrou a adoção de medidas eficazes por parte da gestão pública. “Demonstrem que os crimes que ocorrem não são aceitos por esta gestão”, disse.

Especificamente em relação ao Conselho, explicou o parlamentar, já existe a lei em vigor. Mas, além da falta de ajuda da Secretaria de Meio Ambiente para fazê-lo funcionar, os representantes do próprio governo não participam das reuniões, mesmo sendo a maioria absoluta dos integrantes. “Tomem uma atitude e mostrem que esta administração não tolera qualquer tipo de crime ou violência contra os animais”, cobrou, sugerindo que a Prefeitura construa uma unidade voltada ao atendimento básico de emergência e primeiros socorros.

Se implementado, observou Pedro Américo, o Fundo de Proteção Animal pode possibilitar a utilização de recursos em políticas públicas de fortalecimento a entidades que desenvolvem trabalho na área e a ações de protetores de animais. Neste sentido, defendeu ele, é necessário que o governo municipal firme convênios com instituições ligadas à temática. “Fazendo isto, poderão ser oferecidos serviços como o Castramóvel e concretizados apoios a associações, a exemplo da Patinhas de Rua”, afirmou, chamando a atenção do prefeito e das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social.

Considerando existir certo exagero por parte dos defensores da causa animal, o vereador Edvaldo Lima (UB) ponderou que o cuidado com o ser humano pode estar sendo negligenciado. “Às vezes, as pessoas se preocupam com o mico-leão dourado e o cavalo do Rio Grande do Sul (animal encurralado devido a enchentes), e não com crianças e com quem está morrendo de fome nas favelas”, frisou. “Temos que amar todos os seres humanos, e não só os animais”, complementou.

ASCOM

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