Feira de Santana, frequentemente chamada de “Princesa do Sertão”, é a segunda cidade mais populosa da Bahia e a maior do interior do Brasil nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. Com uma população que supera a de oito capitais estaduais – Cuiabá, Vitória, Florianópolis, Rio Branco, Palmas, Porto Velho, Boa Vista e Macapá – Feira de Santana se destaca por sua importância e tamanho.
No entanto, a gestão municipal sob a liderança do prefeito Colbert Martins, e de seu grupo político que domina a cidade há mais de 23 anos, enfrenta críticas pela maneira como tem tratado a cidade, como se fosse uma pequena província. Uma recente decisão de transformar a sede da Secretaria de Saúde em um hospital de pequeno porte tem sido alvo de controvérsia. A medida é vista como uma tentativa de acalmar os aliados políticos do prefeito, que têm sofrido críticas devido ao não cumprimento de promessas de campanha.
Feira de Santana, com seus quase 700 mil habitantes, é uma capital regional B na hierarquia urbana do Brasil e a sede da segunda maior região metropolitana do interior nordestino. Apesar disso, a administração municipal parece subestimar sua importância, tratando a cidade como um distrito da capital baiana.
A transformação da sede da Secretaria de Saúde em um hospital de pequeno porte é vista por muitos como uma obra eleitoreira, sem planejamento adequado e sem perspectivas de crescimento. Críticos apontam para a necessidade de projetos mais ousados e inovadores que atendam à grande demanda por infraestrutura e serviços de saúde de qualidade.
Exemplos de outras decisões controversas incluem a construção de viadutos que, ao invés de melhorar o tráfego, estreitaram as avenidas, prejudicando ainda mais a mobilidade urbana. Para uma cidade do porte de Feira de Santana, espera-se uma gestão que apresente soluções dignas e que promova o desenvolvimento sustentável, respeitando a grandeza e as necessidades de seus habitantes.
A falta de planejamento adequado e a realização de obras com fins meramente eleitorais são vistas como uma irresponsabilidade diante das reais necessidades do município. A população de Feira de Santana clama por projetos que realmente reflitam seu potencial e contribuam para seu crescimento e melhoria da qualidade de vida.