A medida que se aproximam as eleições, políticos ligados à atual gestão apostam no esquecimento do povo para tentarem se perpetuar no poder. E cadê o hospital geral municipal?
A promessa foi feita à população diante de uma crise mundial de saúde, a pandemia do Coronavírus ou COVID-19, que matou milhões de pessoas no mundo. Na época, o prefeito Colbert Martins (sem partido), que busca dar continuidade a uma administração que já dura mais de 23 anos, liderada pelo ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), prometeu transformar o Hospital de Campanha (antiga Materdei) em um hospital geral municipal e não o fez. Antes mesmo de terminar o período crítico da COVID, ele fechou tudo e deu por encerrado o sonho da população de ter um hospital geral municipal.
O ex-prefeito José Ronaldo, pré-candidato à prefeito novamente, mesmo tendo renunciado ao cargo pouco mais de 1,8 anos após seu quarto mandato, abandonando o povo à própria sorte nas mãos do vice-prefeito Colbert Martins, já afirmou que a prefeitura de Feira de Santana não tem condições de administrar um hospital geral municipal. Segundo ele, a prefeitura mantém o hospital municipal da mulher “com muito sacrifício”.
Então, o povo já sabe que com Zé Ronaldo não há nenhuma chance de ter seu hospital geral municipal funcionando em plenitude.
O atual prefeito, principal aliado do ex-prefeito, Colbert Martins, para tentar conquistar a opinião pública em apoio a um empréstimo de 160 milhões de reais sem apresentar um projeto específico na Câmara Municipal, chegou a reafirmar a promessa de que iria construir o hospital municipal e que precisava do empréstimo. Logo vieram as chuvas e o prefeito concentrou suas energias em torno de uma promessa de que o empréstimo seria para fazer obras de drenagem, esquecendo mais uma vez a promessa da construção do hospital geral municipal.
Em suma, a promessa de construir um hospital geral municipal em Feira de Santana parece ter sido abandonada pelo grupo político que governa a cidade há quase 24 anos. Diante da falta de ação concreta e do redirecionamento de prioridades, como evidenciado pelo recente foco em obras de drenagem, é cada vez mais claro que, sob essa liderança, o projeto do hospital permanecerá apenas como uma promessa não cumprida. Os cidadãos de Feira de Santana merecem mais do que promessas vazias e gestões que priorizam interesses políticos sobre as necessidades reais da comunidade.