Depois de uma administração péssima e trágica na prefeitura de Feira de Santana, Colbert Martins, do MDB, sonha em eleger um sucessor. Nesse intuito, ele sai em busca de um partido para chamar de seu, após ser praticamente expulso do MDB. No entanto, ele encontra o Cidadania e coloca seu escudeiro, Wilson Falcão, na presidência.
O destino do Cidadania já está traçado, pois está na federação com o PSDB, comandado pelo deputado estadual Pablo Roberto, pré-candidato a prefeito de Feira de Santana.
O partido já está com o destino traçado, e Colbert e Wilson pouco podem fazer para atrapalhar, caso essa seja a intenção.
Wilson, que vem de uma fraca atuação na secretaria municipal de desenvolvimento econômico, não terá vida difícil em uma possível futura candidatura, especialmente considerando a situação precária da Casa do Trabalhador, que funciona em um galpão sem estrutura adequada, prejudicando trabalhadores e cidadãos que buscam os serviços diariamente.
A menos que Colbert adote a candidatura de Pablo como sua, não se vislumbra nenhum sucesso em sua tentativa de associar seu nome a alguma sigla.
Se deixar o candidato da federação fazer uso da poderosa máquina pública, poderá haver alguma diferença, mas, caso queira impor sua vontade ou sua maneira de fazer política, a federação já estará fadada ao insucesso.
Para ser sensato, Colbert deveria sair de cena e deixar Pablo Roberto comandar o processo, enquanto ele observa um show de organização e controle. Talvez assim, ele e seu escudeiro aprendam um pouco e deem de fato ao Solidariedade e ao PSDB uma chance real de disputa.