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Empresário Yuri Guimarães enquadra secretário Carlos Brito e destrói sua narrativa

Osvaldo Cruz
4 Min Leitura

Durante o programa “Acorda Cidade” na Rádio Sociedade News de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (20), o empresário Yuri Guimarães participou para fazer um contraponto à fala desastrosa do secretário municipal de planejamento, Carlos Brito, que teria dito que a culpa pelo desordenamento na cidade é das construtoras que atuam no município. Yuri enquadrou o secretário, chamando-o às responsabilidades.

“Não falarei como filho da presidente da Câmara, falo como empresário e morador da cidade. Não pude deixar de ligar para o programa depois que ouvi a entrevista do professor Carlos Brito. Ele fala dos construtores, aqui vou usar as palavras dele! ‘Os construtores foram construindo e ficou neste estado’. Quero dizer a ele, conheço praticamente todas as construtoras da cidade. Feira de Santana tem o privilégio de ter boas construtoras, então, é inadmissível que um secretário acuse (atribua) a desordem e o desplanejamento da cidade às construtoras. Ora, não tem nenhum empreendimento construído na cidade sem alvará e sem licença. Agora, ele e sua equipe não tiveram a capacidade de planejar o uso e ocupação do solo, de como deve haver um desenvolvimento na cidade. Aí, ele põe a culpa nos construtores? Construtor não tem culpa nisso não! Então, acho que ele deve repensar, porque o construtor investe na cidade, contribui com impostos. Essa fala dele foi extremamente infeliz”, enquadrou Yuri, desafiando o secretário: “Ele falou que tem 20 anos no cargo de secretário. Não tem nenhum problema uma pessoa ter esse tempo todo em um cargo, agora, o que você não pode perder nesse tempo é a capacidade de pensar! Então, durante esses 20 anos, quero que ele aponte um vetor planejado pela secretaria de planejamento da cidade, basta apontar um. Na Artemia Pires, onde moram mais de 60 mil pessoas, ele viu isso acontecer e agora ele vem dizer que a culpa é do construtor? É muito mais grave que puro e simplesmente drenagem, falo de planejamento de vetor”, disparou o empresário.

O empresário questionou o radialista Dilton Coutinho se ele sabe se na região da Artemia Pires, no bairro do Sim, tem alguma área pública reservada para a construção de uma escola, posto de saúde ou praça. “Não tem! Isso é desplanejamento. Você tem a oportunidade de fazer o certo e não faz, se aproveita de um momento infeliz que a cidade está passando por causa das chuvas e vem por a culpa em alguém? Não! Assuma sua responsabilidade. Durante 20 anos, se ele guardasse um valor no orçamento, o mínimo que fosse, oito milhões de reais, durante os 20 anos daria 160 milhões e pergunto, essa obra aí que ele está dizendo de macrodrenagem que ele precisa fazer, eu tenho noção do que é isso. Ele sabe que com 160 milhões de reais ele não faz e agora vem dizer que o planejamento quer fazer”, detonou Yuri, duvidando que a secretaria de planejamento tenha sequer as redes de drenagem cadastradas “tudo está na cabeça de uma pessoa que é o engenheiro Rogério!”.

Depois dessa desconstrução de narrativa, o secretário Carlos Brito vai pensar duas vezes antes de ocupar um programa de rádio para atribuir sua incompetência a algum segmento da sociedade, pois, irá lembrar que do outro lado terá sempre alguém disposto a rebater suas falácias sem comprovação de atos concretos.

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