Em defesa dos professores: Preocupação de Rei Nelsinho com possível desvio de precatórios para construção Hospitalar em Feira de Santana

Após a presidente da APLB de Feira de Santana, Marlede Oliveira, na última segunda-feira (12), expressar preocupação acusando o prefeito Colbert Martins (MDB) de querer utilizar a verba dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef), atual Fundeb, para a construção de um hospital municipal, o pré-candidato a prefeito Nelson Roberto, conhecido por Rei Nelsinho, saiu em defesa dos professores.

A desconfiança de Marlede faz sentido quando o prefeito de Feira de Santana, Colbert, que prometeu construir um hospital geral municipal durante a campanha para prefeito em 2020, passou três anos evitando falar sobre o assunto e só agora, nos últimos meses de governo, sem apontar de onde sairá os recursos, abriu licitação para a construção de um hospital na cidade.

“Estou realmente indignado com essa possibilidade do prefeito Colbert não repassar o que é de direito para os professores. Os precatórios têm que ser repassados aos professores e Colbert fica adiando. Prefeito, tenha consciência, os professores são uma classe muito especial e importante para nossa sociedade, são eles os responsáveis pelos bons profissionais que temos, como médicos, advogados, oftalmologistas, entre outros. Professor é uma profissão que forma todas as outras. Não podemos massacrar os professores como o seu governo vem fazendo, dê o direito que os professores têm!”, disse Nelsinho, expressando indignação com a possibilidade de Colbert desviar a finalidade do precatório para tentar cumprir uma promessa de campanha e que não há mais tempo hábil para isso.

Nelson não compreende como é possível que todas as últimas gestões do município sigam a mesma linha de perseguir e prejudicar os professores. “É triste ver uma cidade como Feira de Santana, a maior do interior, a segunda maior do estado, maior que oito capitais brasileiras, tratar os professores dessa forma. Entra prefeito e sai prefeito e é a mesma coisa, essa queda de braço com os professores. Agora, o governo federal reconhece os precatórios como um direito dos professores e o prefeito Colbert quer se apropriar para construir um hospital? Não quer reconhecer que é um direito dos professores, não pode pegar esse benefício e usá-lo em obras no município, não é possível que isso esteja acontecendo em Feira, é preciso ter mais humanidade!”, alertou Nelsinho.

Feira de Santana é, segundo dados do IBGE, maior que oito capitais brasileiras: A princesa é maior do que: Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Vitória (ES), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR).