Diante do desespero da população feirense em conseguir um atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento do Estado, o vereador Luiz da Feira teve a iniciativa de ir verificar o que há por trás desta superlotação da unidade de saúde estadual. Ao chegar na UPA municipal que fica localizada no bairro da Mangabeira, o edil se deparou com algo assustador e que merece toda a atenção da sociedade e das autoridades, principalmente do MPF – Ministério Público Federal.
A ideia era encontrar a UPA também lotada, já que a unidade é uma das que apresenta uma excelente estrutura física. Mas, para a surpresa do vereador, a UPA estava completamente vazia, com apenas quatro pacientes de observação, apesar de ter bastante profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos, dentre outros. Por que uma unidade dotada de toda infraestrutura não está sendo buscada pela sociedade enquanto a de responsabilidade do Estado está sempre lotada? Esse era o X da questão, e o vereador Luiz desvendou o mistério.
“Enquanto a UPA do Cleriston está socada por vida, a UPA da Mangabeira está totalmente vazia. Tem médico, tem enfermeiro, mas não tem o principal, não tem insumos para atender os pacientes”, desvendou Luiz da Feira. O grande problema é esse: nas unidades de saúde do município, tem profissionais, mas não tem medicamento e materiais necessários para um atendimento.
Enquanto isso, a população desassistida superlota a UPA do Cleriston na esperança de ser atendida. O lamento se espalha pela cidade e os principais culpados pela desgraça da população fazem política em cima da miséria que eles mesmos provocam. Ao que parece, deixam a população sem atendimento e quando a população reclama da falta de socorro na única unidade que ainda atende, propagam como se fosse desinteresse do Estado.
Cadê o Ministério Público Federal que não averigua as denúncias? Onde estão os órgãos de fiscalização da União que não estão acompanhando o desmando e descaso do poder municipal?
Dada a gravidade, faz-se necessário a contratação emergencial de unidades particulares para prestar atendimento de urgência e emergência à população, mas, ao invés disto, o município suspende credenciamento online do SUS o que agrava ainda mais a situação da população, pois, clínicas e hospitais ortopédicos, por exemplo, poderiam atender a população e já desafogariam o Hospital Geral Cleriston e a UPA estadual.
Foi SUSPENSO O CREDENCIAMENTO nº 21-2023-CD – ONLINE – Objeto: Credenciamento de empresas especializadas para prestação de serviços na área de saúde ao SUS – Sistema Único de Saúde, para atender a população do Município de Feira de Santana, e aos municípios inseridos na Programação Pactuada Integrada (PPI). Veja edital desta quinta-feira, 18.