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Polícia Civil afasta motivação política em crime; PT insiste em federalização

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

A Polícia Civil do Paraná indiciou nesta sexta, 15, o agente penal federal Jorge Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), por homicídio qualificado do guarda municipal Marcelo Arruda, militante petista. As autoridades descartaram motivação política no assassinato cometido no sábado passado, em Foz do Iguaçu (PR), durante a festa de 50 anos da vítima. O tema da comemoração remetia ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As conclusões repercutiram no meio político diante da radicalização na disputa presidencial deste ano. O PT vai insistir na tese de federalização das investigações – ou seja, retirar da esfera estadual a condução da apuração. Lula afirmou que Arruda, que era tesoureiro da legenda na cidade, foi vítima de um crime contra a democracia. A defesa da família da vítima contestou o resultado do inquérito, e os advogados de Guaranho viram acerto da polícia. Especialistas em direito penal ouvidos pelos Estadão divergem a respeito dos apontamentos das autoridades.

O inquérito foi concluído em uma semana e antes do resultado de exames periciais. As autoridades policiais imputaram duas qualificadoras – motivo torpe e causar perigo comum. Com elas, a pena varia de 12 a 30 anos de reclusão. A primeira está ligada à “discussão por motivo vil”, enquanto a segunda tem relação com o fato de oito pessoas estarem presentes no local do crime e, assim, poderiam ter sido atingidas pelos disparos efetuados por Guaranho.

Fonte Noticias ao Minuto

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