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Orçamento da União de 2021 aprovado não reflete as necessidades da pandemia no Brasil’, diz Zé Neto

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

Para o deputado, texto-base aprovado pelo Congresso na última quinta-feira (25), após quatro meses de atraso, não levou em conta a crise sanitária e humanitária que vive o país.

O deputado federal Zé Neto (PT-BA) afirmou que o texto-base do Orçamento da União para este ano, aprovado em sessão conjunta no Congresso Nacional na última quinta-feira (25), “não reflete as necessidades da pandemia da Covid-19 no Brasil”. A proposta, analisada após quatro meses de atraso devido à pandemia, sofreu cortes na Previdência e no Censo.

Não foi levado em conta, segundo o parlamentar, o “estado de guerra” ocasionado pela grave crise sanitária e humanitária que vive o país, ultrapassando a triste marca de 300 mil mortes pelo novo coronavírus. “Vivemos o pior momento da pandemia, com a perspectiva de piorar, e esse Orçamento votado atrasado deveria estar alinhado à atual realidade do povo brasileiro. Ao invés do Governo Federal priorizar a saúde(vacinação), o auxílio emergencial, a educação, os trabalhadores, o setor produtivo do campo e da cidade, os Estados e municípios, faz o inverso retirando recursos da atenção social e priorizando outras despesas não-essenciais neste momento, deixando de cumprir suas obrigações”, criticou Zé Neto, lembrando que “o SUS, por exemplo, reduziu sua capacidade de 23 mil leitos disponíveis no ano passado para cerca de 3 mil no início deste ano e os governos estaduais tiveram suas medidas de restrições ameaçadas pelo presidente da República”.

“Na Bahia, o governador Rui Costa e o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, que não tem medido esforços para conter o contágio do vírus, tiveram que acionar a Justiça para reaver o financiamento de novos leitos de UTI que o Governo Federal cortou numa atitude negacionista, e também para manter as medidas restritivas e de isolamento social(lockdown) nas cidades com 100% de ocupação dos leitos de Covid-19 ou próximo disso, como é o caso de Feira de Santana”, disse.

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