Cerca de 200 polícias militares do estado da Bahia que estão fazendo curso para cabo e sargentos, temem pelas suas vidas dados aos riscos de contágio da covid-19.
Informação que, um policial que estava fazendo o curso faleceu vítima da Covid 19, o que tem botado em estado de alerta a tropa. Os soldados e cabos que participam do curso de formação para cabos e sargentos, não se opõe a execução do curso, porém, que seja de forma on-line e não presencial.
Lembrando que esses policiais já passaram pelo crivo de prova de tiros e estão na ativa segurando no dia a dia as barras pesadas da segurança pública do estado, o que demonstra que estão aptos para continuar a prática em defesa da sociedade.
Lembrando que, para os cursos de oficiais não são exegidos provas de tiros, porque já praticaram nos cursos de soldados. Então, porque essa exigência de aulas presenciais com provas de tiros neste momento delicado que passa a sociedade?
O momento é extremo e requer todo cuidado neste momento de Pandemia onde a doença não escolhe quem vai fazer como vítima, não escolha porte físico ou ainda patente. Um policial que estava no curso de cabo contraiu a doença e morreu. Quantos mais precisarão morrer para que o alto escalão da polícia militar entenda que polícias correm risco de morte? Aquém se deve cobrar pelas mortes que por ventura venham acontecer? O alto escalão deve ser responsabilizado por quaisquer tipo de transtorno causado pela doença aos polícias que estejam em aulas presenciais.
O governador deve agir para garantir aos policiais o direito de não serem contaminados, pois, eles já se arriscam demais na lida diária no combate a criminalidade e não precisam correr mais esse risco por falta de sensibilidade do comando central que se nega vê que o momento é delicado e requer adaptação em todas as formas de atividades.