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Sete são presos por crimes eleitorais

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AAyaZItOs eleitores do Tocantins foram às urnas neste domingo (3) para escolher um novo governador, que cumprirá um mandato-tampão até o fim deste ano.

O clima, contudo, não era de eleição. Nos locais de votação na capital, Palmas, quase não havia santinhos espalhados.

Segundo o TRE-TO (Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins), dez urnas foram trocadas em todo o estado e um vereador foi preso por compra de votos.

Adomilton Leão, vereador na cidade de Alvorada, no sul do Tocantins, foi detido com R$ 1.076 em espécie e material de campanha da coligação do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB).

Segundo a Polícia Militar, o vereador estava abordando pessoas em frente a um colégio estadual e fazendo captação ilícita de votos em troca de dinheiro.

Em nota, o departamento jurídico da coligação de Amastha informou desconhecer “tal ato e ressaltou seu repúdio a qualquer prática nesse sentido ou a qualquer outra que afronte a lisura do pleito eleitoral”.

Após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassar o mandato do ex-governador Marcelo Miranda (MBD) por caixa dois na campanha de 2014, o órgão determinou a realização de eleições suplementares para escolha do novo chefe do Executivo, que fica no cargo até 31 de dezembro. Mais de um milhão e meio de eleitores estão aptos a irem às urnas neste domingo.

Sete candidatos concorrem ao cargo nas eleições suplementares. O atual governador interino, Mauro Carlesse (PHS), a senadora e ex-ministra da agricultura Kátia Abreu (PDT), o ex-prefeito de Palmas Amastha (PSB), o ex-juiz e um dos criadores da Lei da Ficha Limpa Marlon Reis (Rede) e o empresário Marcos Souza (PRTB).

Eles votaram ainda pela manhã. O senador Vicentinho (PR) vota no período da tarde em Porto Nacional, a 52 km da capital.

De acordo com o Comitê de Segurança Institucional do TRE-TO, foram registradas apenas oito ocorrências no interior do estado no período da manhã e, segundo a Polícia Militar, cinco pessoas foram detidas por suspeita de boca de urna e transporte ilegal de eleitores.

Com informações da Folhapress.

 

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