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Vereador Tom critica o STF por autorizar transexuais mudar nome e sexo no registro civil

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DSC_0005-1-630x300Em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, na sessão ordinária desta terça-feira (13), o vereador Ewerton Carneiro- Tom (PEN), criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza os transexuais alterarem o nome e o sexo no registro civil sem que se submetam a cirurgia. Indignado, o edil considerou a decisão como um desrespeito à bíblia e às famílias.

‘Quero aqui deixar a minha indignação com relação a essa medida. Não tenho nada contra o ser humano, mas sou a favor dos princípios deixados pelas escrituras sagradas e a favor da família. Vejo essa decisão como uma vergonha para o nosso Brasil, um retrocesso. Não podemos aceitar que um cidadão do sexo masculino vá ao cartório, mude o nome sem realizar cirurgia para mudança de sexo e tenha o direito, por exemplo, de usar o banheiro feminino de um restaurante juntamente com as nossas filhas”, criticou.

O vereador Edvaldo Lima (PP), ao parabenizar o colega pelo discurso, também declarou opinião contrária à decisão do Supremo. “O homem que nasce com pênis é homem e a mulher que nasce com vagina é mulher. Isso não pode ser mudado com uma simples troca de nome na certidão de nascimento. Temos que levantar a bandeira em defesa da família brasileira”, afirmou.

O vereador Isaias de Diogo (PSC) reforçou as críticas contra a autorização aprovada pelo STF. “Nós vereadores precisamos proteger as famílias. Homem é homem e mulher é mulher. Precisamos defender nossos filhos e os filhos daqueles que nos colocaram nesta Casa. Não devemos nos calar diante de uma determinação desse cunho”, disse.

De volta com a palavra, o vereador Tom voltou a criticar o benefício assegurado aos transexuais para alteração do nome social e o gênero no registro civil. “Não podemos aceitar essa decisão. Na Bíblia está claro que Deus criou o homem e a mulher. Permitir a alteração do nome e o sexo no documento é um ato diabólico para destruir as famílias e eu não vou aceitar uma aberração dessa”, concluiu.

Ascom

 

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