O deputado estadual Targino Machado (PPS), na tarde desta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), comentou a decisão interlocutória do Poder Judiciário da Bahia, referente a denúncia feita pelo MP-BA em ato grave cometido pelo diretor do Depin, Ricardo Esteves Brito, em 2014, quando atuava como delegado coordenador de polícia de Feira de Santana.
O parlamentar reiteradas vezes fez graves denúncias em seus pronunciamentos no plenário da Casa a respeito deste assunto. De acordo com Targino, Ricardo Brito teria “prevaricado” e cometido “peculato” após ficar com R$13.298,00 apreendidos em uma ação policial.
“De forma reiterada trouxe essa denúncia a esta Casa, desde agosto deste ano, apesar de ter sido criticado inclusive por deputados por, segundo eles, agir açodadamente, a exemplo do deputado Zé Neto, que várias vezes me fez críticas”, disse Targino, ao ler em plenário alguns trechos da decisão interlocutória do processo, onde registra que ‘em confronto com as argumentações do acusado na defesa preliminar, não há como chegar a outra conclusão que não seja a admissão da denúncia como peça acusatória viável’. Apesar das críticas dos deputados, aqui está a decisão do Poder Judiciário: ‘DEFIRO o requerimento do Ministério Público para impor ao acusado, a seguinte medida cautelar diversa da prisão: suspensão do exercício de função pública de Diretor do Departamento de Polícia Civil do Interior – DEPIN, bem como qualquer outro cargo comissionado que importe poder hierárquico sobre as testemunhas’. Isso foi o que decidiu a justiça, restando provado que eu não sou litigante temerário, eu trouxe aqui as provas, fundamentei e a Justiça referendou”, concluiu Targino.
