Durante discurso no plenário da Assembléia Legislativa da Bahia, nesta quarta-feira (13), o deputado estadual Targino Machado (PPS), pediu celeridade a policia federal para o caso Marcelo Nilo. Ele defendeu a instituição que investiga o caso e a imprensa que a tornou público e revela que o homem público não tem direito a vida privada.
Veja na integra o discurso do deputado.
Que a apuração do fato que tomou a todos nós de surpresa hoje seja célere, pois só nos interessa a demora das apurações àqueles que são detentores de culpa, que não deve ser o caso do deputado Marcelo Nilo. Então que a Justiça Eleitoral chegue logo ao final da apuração para que o deputado Marcelo Nilo possa receber da justiça uma certidão negativa.
A Lei tem que ser cega, regras uniformes na condução das investigações do processo investigativo. Isonomia de tratamento entre os mais humildes e os mais poderosos. Também não concordo quando vejo alguns deputados protestando contra órgãos de imprensa ou pelo mau uso dos instrumentos de investigação. Um homem público não tem direito a vida privada. Quem entrou nesse processo sabe que está submetido a isso. A espetacularização se deve justamente porque o ocorrido foi com um homem público. Se fosse alguém anônimo da população, a mídia não teria dado nada. Se a alma do deputado Marcelo Nilo está hospedada na tranquilidade dos justos saiba o deputado Marcelo Nilo que tudo passa e vai passar com fé em Deus. Se o problema que hoje lhe afligiu foi injusto a justiça vai chegar a um porto seguro, vai fazer justiça.
O que desejo é que as investigações todas prossigam alcançando a todos, independente de condição social ou de cargo, pois assim é que se constrói, assim é que se faz perpetuar um estado democrático de direito. Receba, entretanto, o abraço fraterno do amigo Targino, que tem certeza que a verdade prevalecerá ao final de tudo isso e os constrangimentos que já ocorreram notadamente no seio familiar, que o deputado Marcelo Nilo fique tranquilo, pois os seus familiares e os seus amigos o conhecem. No mais, a política é feita de ônus e de bônus, não se pode retirar os ônus porque existem os bônus e não dá para existir um sem o outro.
