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Polêmico: Ron diz que assessor de colega lhe ofereceu drogas dentro da Câmara Municipal

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Vereador Ron do Povo
Vereador Ron do Povo
Vereador Ron do Povo

Na manhã desta terça-feira (23), durante 51ª Sessão Ordinária referente à 1ª etapa do 1º período da 18ª Legislatura, o vereador Ronaldo Almeida Caribé – Ron do Povo (PTC) ocupou a tribuna da Casa para apresentar grave denúncia. Segundo Ron, um assessor parlamentar teria lhe oferecido drogas dentro do prédio principal da Câmara Municipal de Feira de Santana.

“Não está tendo respeito a vereadores novatos nesta casa, até drogas me ofereceram aqui dentro, foi assessor de vereador, só não vou dizer o bairro, porque o bonitinho chegou aqui e falou assim, vereador tenho um negócio ali da boa, eu disse não entendi, ai ele falou para essa excelência aqui, que me conhecia e eu respondi que falava com qualquer um”, denunciou Ron.

O vereador fez questão de enfatizar que não é usuário de drogas apesar de ter amigos que foi para o lado errado e se colocou à disposição para fazer exame toxicológico, para comprovação de que, realmente, nunca usou drogas.

“Eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador, agora eu quero respeito dentro desta Casa”, disse Ron, complementando que não queria comprometer o vereador porque não sabia se teria sido mandado pelo edil, “eu ia falar o nome do assessor do vereador e ele até falou o bairro que a pessoa mora”.

O edil frisou que é parente de cinco policias, mas, que não confia na policia, mas, em si mesmo.

“Não tenho medo de ninguém aqui dentro, tenho respeito e quero que me respeite. Tenho cinco tios que são policias, eu não confio em policial, confio em mim mesmo”, legou.

O caso foi parar na delegacia e na corregedoria da Casa Legislativa.

Em menos de cinco meses de mandato o vereador Ron do Lanche já se envolveu em quatro escândalos. O 1º foi logo após a eleição, quando áudios de uma mulher se espalhou pelas redes sociais, dizendo ser sua esposa e que ele teria lhe agredido e quebrado tudo dentro de casa e outro áudio, onde dizia que era o edil recém eleito e que o que teria acontecido foi um ato de ciúmes e cabeça quente; 2º- O caso do desmaio dentro do seu gabinete, o edil teria passado mal e desfalecido quando atendia eleitores no prédio anexo; 3º O caso inusitado de um suposto suplente de vereador e colega de partido ter feito um feitiço (magia negra) e jogado em sua casa; 4º o mais grave de todos os escândalos denunciou na Câmara que um assessor de um colega parlamentar teria lhe oferecido drogas.

O certo é que, Ron não apresentou provas para a grave denuncia que mobilizou toda estrutura do parlamento feirense, visto que envolve todos assessores e vereadores já que não apresentou o nome do suposto assessor “traficante” que teria lhe oferecido drogas.

Se comprovado, a Mesa Diretora da Casa terá que excluir o assessor e caso o edil não prove, a corregedoria pode indica-lo ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e poderá inclusive perder o mandato.

Veja a denuncia na íntegra.

 

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