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“O Poder Legislativo não é contra a nenhuma manifestação”, afirma Tom

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DSC_0050-9O 1º vice-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Ewerton Carneiro –Tom (PEN), nesta quarta-feira (22), ocupou a tribuna para justificar, entre outras coisas, a decisão de chamar a Polícia Militar para “manter a ordem”, durante a manifestação dos professores nas galerias da Casa, na sessão legislativa da última terça-feira, quando acontecia a votação do projeto de lei de nº 02/2017, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 25, de 18 de agosto de 2005, que dispõe sobre o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Municipais.

“O Poder Legislativo não é contra a nenhuma manifestação, o Poder Legislativo não é contra a nenhum ato democrático, mas o que não podemos aceitar nesta Casa é vandalismo, o que não podemos aceitar nesta Casa é a pessoa vim e querer invadir aqui na força. Não pode afrontar, quando alguém afronta um Poder, automaticamente existe uma ação e, quando tem uma ação, tem uma reação”, disse.

Tom acrescentou que reconhece o direito dos professores de se manifestarem, mas que, na condição de 1º vice-presidente da Casa e de presidente em exercício da sessão legislativa, tem que se preocupar, sobretudo com a segurança de todos os presentes.

“Se por acaso ontem acontecesse a quebra da vidraça, eu garanto que os senhores não estavam aqui hoje para contar a história. Então, o nosso pronunciamento é nesse sentido de manter a ordem no Poder Legislativo, o nosso pronunciamento é no sentido de deixar os senhores se manifestarem com muita tranquilidade, vocês têm o direito de apitar, tocarem o que vocês quiserem. Cabe agora aos vereadores aqui presentes votarem no projeto ou não, mas o que não pode parar é o trabalho do Poder Legislativo”, alertou.

Em aparte, o líder do Governo na Câmara, José Carneiro (PSDB), sugeriu a Tom que não desse muito assunto à presidente da APLB Feira, quando esta tentar “atingir a moral de Vossa Excelência, de forma rasteira, utilizando métodos baixos, lhe chamando de chefe de quadrilha”.

Novamente com o uso da palavra, Tom informou que já procurou os órgãos competentes para provar que não é chefe de quadrilha. Ele concluiu o pronunciamento reiterando que o trabalho no Legislativo feirense vai acontecer com muita tranquilidade, “porque o vandalismo aqui acabou”.

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