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Até agosto, diagnóstico de mulher com sífilis no Hospital da Mulher é igual a todo 2015

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rash-cutaneo-da-scarlattinaEntre janeiro e agosto deste ano, 78 mulheres que deram a luz no Hospital da Mulher foram diagnosticadas com sífilis, doença geralmente transmitida durante a relação sexual sem a devida proteção.

E as mulheres infectadas vem crescendo. Em 2014 foram 60 casos, no ano passado o número subiu para 80 e para este ano as projeções indicam que os casos positivos serão o dobro do registrado há dois anos.

Para a diretora do Hospital da Mulher, a enfermeira Charline Portugal, pode-se associar o crescimento desta doença ao aumento na quantidade de partos realizados na instituição, com o passar dos anos.

Outro ponto evidenciado por ela é que, por ser referência, a instituição atende mulheres de dezenas de municípios, que às vezes chegam ao local já em trabalho de parto, sem que nunca tenham sido submetidas ao pré-natal.

O problema, portanto, nasce na atenção básica, que nem sempre recebe a devida atenção das autoridades. A transmissão da mãe para o bebê, a denominada transmissão vertical, é o principal problema.

A bactéria é transmitida pela mãe ao bebê em qualquer estágio da gravidez ou fase da doença. E o tratamento é mais eficaz se a sífilis for descoberta já no primeiro trimestre da gravidez.

O tratamento deve ser aplicado tanto para a mulher como para o marido, para que a criança não nasça com a doença.

De acordo com Charline Portugal, como medida preventiva, o Hospital da Mulher convencionou que todas as parturientes que lá der entrada são submetidas ao teste rápido para a detecção da sífilis.

 

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